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Conheça o Design Biofílico

Resgatar a conexão do homem com a natureza por meio da arquitetura, do décor e do urbanismo, é a proposta do design biofílico. O termo é novo, mas o conceito é bem familiar: deriva da palavra biofilia, que significa nada mais do que amor à vida.

E a bio, sem a participação da natureza, mesmo que em medida pequena, não acontece. Conscientes disso, e diante de tempos tão tecnológicos, a arquitetura e o décor se propõem a fazer o caminho de volta. Madeira, terra, plantas, e outros elementos orgânicos são resgatados para formarem a base do design biofílico.

Abrir a vista do quarto ou da cozinha para o jardim pode ser um começo, dependendo, é claro, da possibilidade. Cultivar uma horta de temperos em casa, na sacada do apartamento, também. Vale qualquer coisa, por mais simbólica que possa parecer. A ideia é promover uma espécie de “êxodo urbano”: sair do concreto (no sentido de tijolos e argamassa), das telas (celular, TV e gadgets) e voltar para um estilo de vida mais ancestral, na melhor maneira  “deixe o sol bater no rosto que aí o desgosto se vai”.

Uma pequena fonte de água corrente, muita madeira, inclusive de reuso, pedras, jardins verticais, quintais com árvores frutíferas, cores e formas orgânicas. Se você não pode ir ao encontro da natureza, esses elementos do design biofílico fazem a natureza chegar até você. E não tem nada de novo, tudo é tão conhecido. 

A tendência de abandono do urbano e aproximação da natureza pode estar presente tanto em ambientes residenciais, como nos corporativos e comerciais, e por que não até em cidades inteiras? Numa rápida olhada à nossa volta, certamente encontraremos inúmeros canteiros áridos e praças abandonadas à espera de transformação e de — bio!

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