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Maximalismo e ambientes monocromáticos

Sabe aquela famosa frase “menos é mais”? Ela não se aplica a tudo.  

O arquiteto pós-moderno Robert Venturi, por exemplo, não concorda com a expressão. Foi com a frase “menos é chato”, que ele potencializou o estilo maximalista, entre 1960 e 1970. Com uma clara oposição ao minimalismo, o estilo trabalha com o exuberante, onde o “mais é mais” e “quanto mais melhor”.  

O maximalismo não pode simplesmente ser definido por características, como outras tendências. Ele é uma mistura e união de estilos, levando a uma decoração “exagerada”. 

No design de interiores, a tendência busca uma experiência maximizada, na qual cada elemento da decoração tem um significado. Juntos eles contam uma história. 

É comum a decoração maximalista mesclar móveis antigos e elementos futuristas, cores fortes, vibrantes e neutras, formas geométricas, estampas e detalhes barrocos em um único ambiente. Sofás grandes, tapetes e revestimentos com diversos detalhes, misto de estampas, texturas variadas e muitas cores são elementos que costumam estar presentes nessa tendência.

Apesar de ser vista como uma criação de impacto, com muita liberdade para ousar, o maximalismo não combina com desordem. Os ambientes devem ser compostos com equilíbrio e harmonia. A ideia é ocupar o máximo de espaço vazio, mas sem deixar o cômodo “pesado”. 

Um caminho para isso é apostar em ambientes monocromáticos. A mistura de cores é uma característica marcante do maximalismo, mas elas podem estar na mesma paleta. A cor, seja ela neutra ou vibrante, pode ser desmembrada em diversos outros tons, equilibrando entre tonalidades claras e escuras. A variação pode ser aplicada na cor, revestimento ou textura das paredes, móveis de destaque (em pontos específicos do cômodo) e objetos decorativos. 

A ideia de experiência maximizada pode ser ainda potencializada pela escolha da cor, ao levar em conta qual a sensação que aquele tom transmite.

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